26 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. |
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o glaucoma é a primeira causa de cegueira irreversível no mundo - por ano, são registrados 2,4 milhões de novos casos. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) estima que um milhão de brasileiros e brasileiras sofrem com o problema e 70% deles sequer sabem que têm a doença. “O aumento da expectativa de vida da população é um fator que contribui para o aumento do número de casos, desempenhando um papel importante na sua prevalência e incidência. Muito tem sido feito, mas a despeito de todos os esforços empreendidos, o glaucoma continua cegando milhões de pacientes em todo mundo. Portanto, muito há que se fazer”, alerta o presidente da SBG, Marcelo Palis Ventura.
O que é
A principal característica do glaucoma é o aumento da pressão intraocular que provoca lesões no nervo ótico. Silenciosa, ela evolui sem que o paciente sinta qualquer desconforto. O primeiro sintoma já é o comprometimento da visão periférica. A doença evolui progressivamente diminuindo o campo visual até o paciente ficar cego. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental para que o comprometimento visual seja o mínimo possível. O glaucoma é considerado uma doença crônica. Ou seja, não é reversível.
Fatores de risco
Pessoas da raça negra, quem tem mais de 40 anos, quem tem parente de primeiro grau com glaucoma, pessoas com alto grau de miopia (acima de 6 graus), usuários crônicos de corticoides e pacientes que passaram por cirurgia de correção de grau. Todas essas pessoas devem fazer uma visita anual ao oftalmologista.
Tratamento
Em 80% dos casos, o tratamento é feito com o uso diário de colírio para abaixar a pressão intraocular. O objetivo é estacionar ou diminuir a velocidade de progressão da doença já que o glaucoma não é reversível. A opção cirúrgica pode ser necessária nos casos em que nenhum colírio funcione. Como toda doença crônica, é necessária a adesão do paciente ao tratamento.
Fonte: uai.com.br