terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Começou o verão! É hora de redobrar os cuidados e curtir a estação numa boa.


O verão começou hoje. Confira as dicas pra preservar a saúde durante estação mais quente do ano.


Precauções gerais

·  Sempre que possível, evite sair nos horários em que o sol estiver a pino, das 10h às 16h. Prefira sair de manhãzinha ou ao entardecer.
·  Use filtro solar sempre.
·  Evite ficar exposto ao sol, procure caminhar pela sombra.
·  Prefira uma alimentação leve: frutas suculentas, saladas - e, é claro, um sorvetinho para refrescar.
·  Mantenha-se hidratado: beba bastante líquido, a toda hora. Nem espere a sede reclamar.
·  Evite bebidas com cafeína, álcool ou muito açúcar. Eles vão fazer com que você perca ainda mais líquido corporal.
·  Facilite a transpiração: use roupas folgadas, de tecidos leves e claros.
·  Uma boa ideia é incluir um chapéu ou boné no figurino.
·  Também não se esqueça dos óculos escuros. Mas não adianta ser qualquer um: ele precisa ter proteção ultravioleta total para evitar queimaduras da córnea e da retina, que causam lesões irreversíveis.
·  Para se refrescar nos momentos mais críticos procure, se puder, um ambiente público (shopping, biblioteca) com ar-condicionado. Mesmo que você não permaneça no local por muito tempo, essa providência vai ajudar a manter seu corpo mais fresco quando você tiver que retornar para o calor.
·  Mas, para aliviar mesmo, nada melhor do que água. De acordo com suas possibilidades, lave rosto, nuca, braços e mãos, tome uma ducha fria, mergulhe na piscina ou tome um banho de mar.
·  Tenha um cuidado ainda maior com bebês e crianças, maiores de 65 anos e pessoas doentes - especialmente cardíacos ou com pressão alta.

Em ambientes fechados

·  Dentro de casa ou no trabalho, cuide para que haja bastante ventilação. Abra janelas e portas, deixando o ar circular.
·  Ventilador e ar-condicionado garantem alívio. Se puder, use-os.
·  Se estiver em casa, tome duchas frias durante o dia.
·  No trabalho, vá frequentemente ao banheiro lavar mãos, rostos, nuca e braços.

Na hora de malhar

·  Sempre que possível, diminua a frequência e a intensidade do esforço físico quando o dia estiver muito quente.
·  Se estiver fora de casa ou da academia, escolha um local com sombra. Não malhe sob o sol.
·  Procure se hidratar a cada 20 minutos. Isto é muito importante! Treinar “a seco” não trará nenhum benefício.
·  O uso de agasalhos durante o treino não trará maior gasto energético ou maior perda de gordura. Agasalhos causam apenas desconforto e desidratação.
·  Não se preocupe com a queda de rendimento se estiver muito sol e você malhar ao ar livre. Isto é absolutamente normal.

Na piscina e na praia

·  Antes de nadar, tente descobrir se a piscina está tratada adequadamente com cloro e se a praia está própria para banho. Se não estiverem, evite.
·  Não fique torrando sob o sol: não deixe a vaidade estragar sua saúde.
·  O horário adequado para quem quiser tomar banho de sol é antes das 10h e depois das 16h.
·  Lembre-se de reaplicar o protetor solar sempre que sair da água.
·  Não deixe as crianças muito tempo na água, a não ser que elas estejam usando camisetas. Isso vai evitar queimaduras (que, acumulando-se ao longo da vida, podem causar câncer de pele).
·  Bebê na praia, só fora dos horários de pico, de preferência quando uma brisa estiver refrescando o ar. Senão, eles podem se queimar, desidratar e ter brotoejas.
·  Se for fazer caminhada pela praia, procure andar pela sombra. Caso não seja possível, capriche no protetor solar e proteja rosto e ombros com um chapéu.
·  Leve água de casa, para beber e manter-se hidratado, e também para borrifá-la no rosto, aliviando a sensação de calor.
·  No vestiário da piscina, atenção: nada de andar descalço ou compartilhar toalhas. Assim você evita conjuntivite e micoses.
·  Outro cuidado contra a conjuntivite: evite piscinas lotadas demais.
·  E, se você tiver alguma dúvida quando à qualidade da água, evite abrir os olhos embaixo d'água ou até mesmo molhá-los.

No trânsito

·  Na hora de entrar em um carro que ficou parado sob o sol, abra primeiro portas e janelas e espere o ar circular, evitando aquele "bafo quente".
·  Dentro do carro, use ar-condicionado ou deixe as janelas abertas.
·  Se você ficar preso no congestionamento, não tiver ar-condicionado e precisar manter as janelas fechadas, tente pelo menos parar em algum lugar em que não bata sol direto.
·  Caso você tenha que aguardar alguém estacionado, não faça isso dentro do carro. Espere do lado de fora.
·  Ao sair, jamais deixe crianças esperando trancadas no veículo. Mesmo que você não demore, a criança pode passar mal - e não são raros os casos de mortes ocorridas nessas situações.

·  Se o carro for ficar muito tempo estacionado fora da sombra, bloqueie a entrada do sol pelo para-brisa, colocando uma folha de papelão pelo lado de dentro, sobre o painel. Se não tiver isso à mão, cubra o volante com um pano para evitar que suas mãos se queimem na hora de dirigir.

Fonte:Terra

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Aedes Aegypti: o que você precisa saber sobre o mosquito.

Veja o que dizem os especialistas sobre o Aedes Aegypti.

Vídeo mostra mosquito Aedes aegypti no momento da picada (Foto: Sanofi Pasteur/Divulgação)

No mundo, ele é chamado de mosquito da febre amarela. No Brasil, é conhecido como mosquito da dengue – e, mais recentemente, também da zika e da chikungunya.

Considerado uma das espécies de mosquito mais difundidas no planeta pela Agência Europeia para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês), o Aedes aegypti – nome que significa "odioso do Egito" – é combatido no país desde o início do século passado.

A partir de meados dos anos 1990, com a classificação da dengue como doença endêmica, passou a estar anualmente em evidência. Isso ocorre principalmente com a chegada do verão, quando a maior intensidade de chuvas favorece sua reprodução.

Agora, um novo sinal de alerta vem da epidemia de zika, uma doença com sintomas semelhantes aos da dengue, em curso desde o meio do ano.

Foi confirmado pelo governo federal que o zika vírus está ligado a uma má-formação no cérebro de bebês, a microcefalia, que já teve neste ano ao menos 1.248 casos registrados em 311 municípios em 14 Estados, a maioria deles no Nordeste.

Mosquitos Aedes aegypti (Foto: Fabio Motta/Estadão Conteúdo)

O Aedes aegypti também esteve no centro de um surto de febre chikungunya ocorrido no país no ano passado, quando este vírus chegou ao Brasil e se espalhou com a ajuda do mosquito.

E, apesar de a febre amarela ter sido considerada erradicada de áreas urbanas brasileiras em 1942, casos de contaminação foram confirmados em cidades de Goiás e no Amapá em 2014.

"O Aedes aegypti está ligado ainda a males mais raros, do grupo flavivírus", afirma Felipe Pizza, infectologista do hospital Albert Einstein.

"Entre os agentes de contaminação, esse mosquito é o que tem a capacidade de transmitir a maior variedade de doenças."

Eficiência

Alguns fatores contribuem para tornar o Aedes aegypti um agente tão eficiente para a transmissão desses vírus. Entre eles estão, segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil, sua capacidade de se adaptar e sua proximidade do homem.

Surgido na África em locais silvestres, o mosquito chegou às Américas em navios ainda na época da colonização. Ao longo dos anos, encontrou no ambiente urbano um espaço ideal para sua proliferação.

"Ele se especializou em dividir o espaço com o homem", afirma Fabiano Carvalho, entomologista e pesquisador da Fiocruz Minas.

"O mosquito prefere água limpa para colocar seus ovos, e qualquer objeto ou local serve de criadouro. Mesmo numa casca de laranja ou numa tampinha de garrafa, se houver um mínimo de água parada, seus ovos se desenvolvem."

Mas a falta de água limpa não impede que o Aedes aegypti se reproduza. Estudos científicos já mostraram que, nesse caso, a fêmea pode depositar seus ovos em água com maior presença de matéria orgânica.

Os ovos também podem permanecer inertes em locais secos por até um ano, e, ao entrar em contato com a água, desenvolvem-se rapidamente – num período de sete dias, em média.

"Outros vetores não têm essa capacidade de resistir ao ambiente", afirma Pizza, do Albert Einstein. "Por isso ele está presente quase no mundo todo, a não ser em lugares onde é muito frio."

Flexibilidade

Um aspecto que também favorece a reprodução é o fato de a fêmea colocar em média cem ovos de cada vez, mas não fazer isso em um único local. Em vez disso, ela os distribui por diferentes pontos.

"Quando tentamos exterminá-lo, é muito grande a chance de um destes locais passar despercebido", diz Carvalho.

Também se trata de um mosquito flexível em seus hábitos de alimentação.

O Aedes aegypti é, geralmente, diurno: prefere sair em busca de sangue pela manhã ou no fim da tarde, evitando os momentos mais quentes do dia.

"Mas ele é oportunista. Se não tiver conseguido se alimentar de dia, vai picar de noite. Isso não ocorre com o pernilongo, por exemplo, que é noturno e só vai estar quando o sol começa a se pôr", afirma a bióloga Denise Valle, pesquisadora do laboratório de biologia molecular de flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

Além disso, o mosquito costuma ter como alvos mamíferos, especialmente humanos. Como explica o agência europeia, mesmo na presença de outros animais ele "se alimenta preferencialmente de pessoas".

Simbiose

Por ser um mosquito urbano que fica em contato constante com o homem, ser muito adaptável e ter um apetite especial por sangue humano, o inseto se tornou um eficiente vetor para a transmissão de doenças.

"Todo ser vivo busca uma forma de se proliferar, e com os vírus não é diferente. Nestes casos, eles podem ser transmitidos por outros vetores, mas que não são tão efetivos", afirma Erico Arruda, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia. "Eles (vírus) conseguiram no Aedes aegypti e na forma como este mosquito evoluiu uma relação de simbiose muito boa."

Para ser capaz de infectar uma pessoa, o vírus precisa estar presente na saliva do inseto.

Valle, do IOC/FioCruz, explica que, no caso da dengue, por exemplo, após o Aedes aegypti picar alguém que esteja infectado, o vírus leva cerca de dez dias para estar presente em sua saliva.

"São poucos os mosquitos que vivem mais de dez dias. Mas, quanto menos energia ele precisa gastar para se alimentar e colocar ovos, mais tempo ele vive", diz Valle.

"Assim, o aglomerado urbano, com muitos locais de criadouro e muitos alvos para picar, faz com que o mosquito viva mais, favorecendo o processo de infecção."

A bióloga destaca ainda que se trata de um mosquito especialmente arisco: "Quando vai picar, se a pessoa se mexe, ele tenta escapar e picar outra pessoa. Se estiver infectado com algum vírus, vai transmiti-lo para várias pessoas".

Controle

Exterminá-lo também é difícil. Segundo o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos, o Aedes aegypti é "muito resistente", o que faz com que "sua população volte ao seu estado original rapidamente após intervenções naturais ou humanas".

No Brasil, ele chegou a ser erradicado duas vezes no século passado. Na década de 1950, o epidemiologista brasileiro Oswaldo Cruz comandou uma campanha intensa contra ele no combate à febre amarela. Em 1958, a Organização Mundial da Saúde declarou o país livre do Aedes aegypti.

Mas, como o mesmo não havia ocorrido em países vizinhos, o mosquito voltou a ser detectado no fim dos anos 1960. Foi erradicado novamente em 1973 – e retornou mais uma vez três anos mais tarde. "Hoje não falamos mais em erradicação. Sabemos que isso não é possível", diz Valle, do IOC/Fiocruz.

"O país é muito grande e tem muitas entradas para o mosquito. Também há muito mais gente vivendo em cidades, e a circulação de pessoas pelo mundo com a globalização aumentou muito. Os recursos humanos e financeiros para exterminá-lo seriam enormes."

Uma forma comum de combater o mosquito, a de dispersar uma nuvem de inseticida – técnica popularmente conhecida como "fumacê" –, não é muito eficiente, pois o componente químico tem de entrar em um espiráculo localizado embaixo da asa. Portanto, o inseto precisa estar voando, algo difícil tratando-se de uma espécie que fica na maior parte do tempo em repouso.

"Na maior parte das vezes, isso é jogar dinheiro fora e gera mosquitos mais resistentes. Hoje, levamos de 20 a 30 anos para desenvolver um inseticida e, em dois anos, ele perde sua eficácia por causa do uso abusivo", afirma Valle. "E os químicos usados no controle de larvas não estão disponíveis para a população."

Carvalho, da Fiocruz Minas, ressalta ainda que 80% dos criadouros são encontrados em residências, e que realizar a prevenção e exterminar focos do Aedes aegypti não é fácil.

"Quando temos uma epidemia, é mais simples conseguir o apoio da população, mas, fora deste período, é mais complexo sensibilizar as pessoas para a questão", afirma o entomologista. "Por tudo isso, acho muito complicado falar em erradicação. Talvez a melhor palavra seja controle."

Uma abordagem nova vem sendo testada na Bahia e em São Paulo. Machos transgênicos do Aedes aegypti são liberados na natureza e, no cruzamento com fêmeas comuns, geram larvas que morrem antes de atingir a fase adulta, o que, com o tempo, reduz a população do mosquito numa determinada área.

Responsável por testes realizados desde maio em Piracicaba, no interior paulista, a empresa Oxitec informou que os resultados estão sendo analisados por sua equipe técnica e que ainda não há uma previsão de quando serão divulgados.

Fonte: G1/Bem Estar

Dicas de Saúde com José Lúcio Alves

Acompanhe, também por aqui, as dicas de saúde que o vão ao ar, diariamente, na rádio Alvorada FM (87,9), da cidade de Luz.

O Farmacêutico José Lúcio Alves, da Entrefarma Farmaluz, gravando as "Dicas de Saúde" para a Rádio Alvorada.

Nesta época do ano, muitas pessoas costumam me perguntar qual a receita ideal para resistir às delícias oferecidas neste período. Afinal, festa é o que não falta. Amigo secreto, de encerramento das aulas, de confraternização no trabalho e, ainda, as ceias de Natal e de Ano Novo. Com tanta atividade, bebida e comida gostosa, fica praticamente impossível resistir a tantas tentações. Respondo o seguinte, não seja tão rigoroso nesse período, porém, assim que passar retome aos hábitos regulares.

O verão é uma época propícia para o lazer, especialmente para o passeio ao ar livre, curtindo o sol e a natureza. Inicia-se oficialmente no dia 21 de dezembro, época das festas de final de ano e, para muitos, período de férias, de viajar, ir à praia ou refrescar-se numa piscina junto com os amigos. Aproveite ao máximo esse período.

Festas de final de ano... reunião em família... muito bom né... mas precisamos ficar atentos às bebidas alcoólicas que geralmente são consumidas com maior frequência, como a cerveja, o vinho, a caipirinha. Além de conterem calorias extras, quando ingeridas em grandes quantidades, estas bebidas podem levar à desidratação, pois o álcool "retira" a água das células, portanto, cuidado. Aproveite, mas com responsabilidade.

Muitos alimentos apresentam a gordura em uma forma 'escondida' ou camuflada, o que ocorre com os queijos amarelos, amendoins, os salgadinhos de pacote, pasteis, calabresa e salames fatiados, patês, maioneses, chocolates e sorvetes em massa, entre outros. Uma boa opção é consumir alimentos menos calóricos e mais saudáveis. Mesmo que você abra uma excessão nas festas de final de ano. O mais rápido possível retorne ao ritmo saudável tá...

Para aproveitar com saúde esse período de temperaturas que às vezes ultrapassam os 40ºC, é preciso observar alguns cuidados com a alimentação e hidratação. Pois é, o Verão está chegando. Tome muita água, escolha para os passeios horários em que as temperaturas são mais brandas. Aproveito para deseja a todos um Feliz Natal!!! E lembre-se, atitude e saúde sempre.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Conheça os Direitos Fundamentais dos Soropositivos

Os soropositivos têm direitos fundamentais garantidos por lei.

Pela Constituição brasileira, os portadores do HIV, assim como todo e qualquer cidadão brasileiro, têm obrigações e direitos garantidos. Entre eles: dignidade humana e acesso à saúde pública e, por isso, estão amparados pela lei. O Brasil possui legislação específica dos grupos mais vulneráveis ao preconceito e à discriminação, como homossexuais, mulheres, negros, crianças, idosos, portadores de doenças crônicas infecciosas e de deficiência.

Em 1989, profissionais da saúde e membros da sociedade civil criaram, com o apoio do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, a Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da Aids. O documento foi aprovado no Encontro Nacional de ONG que Trabalham com Aids (ENONG), em Porto Alegre (RS).

I - Todas as pessoas têm direito à informação clara, exata, sobre a aids.

II – Os portadores do vírus têm direito a informações específicas sobre sua condição.

III - Todo portador do vírus da aids tem direito à assistência e ao tratamento, dados sem qualquer restrição, garantindo sua melhor qualidade de vida.

IV - Nenhum portador do vírus será submetido a isolamento, quarentena ou qualquer tipo de discriminação.

V - Ninguém tem o direito de restringir a liberdade ou os direitos das pessoas pelo único motivo de serem portadoras do HIV/aids, qualquer que seja sua raça, nacionalidade, religião, sexo ou orientação sexual.

VI - Todo portador do vírus da aids tem direito à participação em todos os aspectos da vida social. Toda ação que visar a recusar aos portadores do HIV/aids um emprego, um alojamento, uma assistência ou a privá-los disso, ou que tenda a restringi-los à participação em atividades coletivas, escolares e militares, deve ser considerada discriminatória e ser punida por lei.

VII - Todas as pessoas têm direito de receber sangue e hemoderivados, órgãos ou tecidos que tenham sido rigorosamente testados para o HIV.

VIII - Ninguém poderá fazer referência à doença de alguém, passada ou futura, ou ao resultado de seus testes para o HIV/aids, sem o consentimento da pessoa envolvida. A privacidade do portador do vírus deverá ser assegurada por todos os serviços médicos e assistenciais.

IX - Ninguém será submetido aos testes de HIV/aids compulsoriamente, em caso algum. Os testes de aids deverão ser usados exclusivamente para fins diagnósticos, controle de transfusões e transplantes, estudos epidemiológicos e nunca qualquer tipo de controle de pessoas ou populações. Em todos os casos de testes, os interessados deverão ser informados. Os resultados deverão ser transmitidos por um profissional competente.

X - Todo portador do vírus tem direito a comunicar apenas às pessoas que deseja seu estado de saúde e o resultado dos seus testes.

XI - Toda pessoa com HIV/aids tem direito à continuação de sua vida civil, profissional, sexual e afetiva. Nenhuma ação poderá restringir seus direitos completos à cidadania.